segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fazer amor faz falta?



Sexo é bom.Aliás, sexo bom faz bem. Foder ,fazer amor, chame como quiser e como for, faz bem. No momento é a unica coisa que eu tenho: Sexo. Ele é até gentil, sabe? Me liga pra dizer que chegou em casa, me liga de mãnha para dar bom dia.Mas, a gente faz sexo. Estamos longe de fazer amor. Fazer amor até que é gostosinho. Mas, só para dar uma variada. Para completar a alma. Eu particularmente, prefiro foder. Transar.

Fazer amor dá muito trabalho. E quando marca, dá saudade. E saudade não faz bem. Quando se transa, sem fazer amor a falta que faz é diferente. É saudade de gozar gostoso, de quicar gostoso, rebolar gostoso. E isso ele com certeza ainda quer, quer mais, de novo. De quatro. Fazer amor, não. De repente ele nem gosta mais de mim tanto assim e me dispensa. Aí,eu fico na merda.

Estou bem, em paz. Sei que ainda vamos gozar bastante, juntos, separados, intercalando. Na minha boca, minha bunda, peitos. Aliás, nossa boca, nossa bunda, nossos peitos. Sou dele.
Mas, ainda sinto que me falta algo,sabe? Um pedaço de alguma coisa. Talvez fazer amor e ter amor também sejam necessário. Talvez me faça falta.
Não quero isso pra mim de novo, não agora. Porque sexo não machuca. Apenas me deixa dolorida. E o amor...Ah, o amor dói muito. Dói demais.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sou tua



Tu me querias nua
E nua fiquei
Me amou sem perdão
Indo e vindo com pressão,
Eu gritava pedindo pra ir devagar.

Tu querias na boca,
E com a boca xupei,
Me ordenou de quatro
Pra ti empinei.

Cada vontade,cada desejo
De te ter dentro de mim,
Vagando, indo e voltando,
Me fazendo gozar.
Estremecer, tremer, agonizar.

Mordi tua extremidade rígida
Vendo tua cara de aflição
Goza no meu rosto, na minha bunda,
Sou tua amor, sou tua.
Nua, vestida,
Sou tua.

A Foda I



Estávamos do lado de fora da casa dele, na parte traseira da casa. Não tinha como vizinhos nos ver. Tinha como vizinhos escutar. Me escutar gritando, gemendo. Tinha como vizinhos sentirem o cheiro, a fumaça, era puro prazer. Puro prazer. E onde já se viu um prazer puro? Não existe. Prazer é sacanagem, putaria. No caso de prazer carnal.Né?

Começamos a nos beijar, ele cheirava meu pescoço, parecia que queria todo meu cheiro só pra ele. Suas mãos desciam e apertavam. Subiam e deslizavam, que delícia! A essa altura minha boceta já estava toda molhada e deslizando. Ele tinha o dom de me encharcar. Virei de costas pra ele,ainda estávamos de roupa, e fiquei esfregando minha bunda, sentindo tudo que ali estava duro e duro permanecia. Como eu queria ele dentro de mim, fora de mim, na minha boca, nas minhas mãos. Mas,fazia jogo duro. Mais duro que seu pau só o meu jogo  de deixá-lo mais louco.
Fiquei de costas e esfregava minha bunda nele, arrumava um jeito de encaixar e esfregava para o lado, para cima, descia até o seu joelho e subia com tudo. Segurava suas mãos em minhas coxas não deixando com que ele me alisasse. Eu o escutava sussurrar no meu ouvido: "Gostosa" e ainda esfregando minha bunda em seu pau duro e rígido eu olhava para trás e sorria sacanamente.

Ele tentava tirar minha calça e não conseguia,cheio de tesão,disse: "Abre,tira!" Adoro ser submissa, que mandem em mim. Tirei a calça e ele ainda estava por trás de mim.Agora era minha carne em sua calça.Tirei sua calça e fiquei de calcinha, ele estava sem cueca.Ao ver seu pau saltando pra fora da calça eu olhei pra ele e disse: "Safado!" e abri um sorriso sacana.Não consegui me segurar, abaixei e xupei. Começando pela cabeça e passando a língua nele inteiro. Ele pediu para colocar tudo na boca e eu o fiz, até engasgar. Até encostar na garganta.
Ele me colocou em cima de uma bancada e continuou em pé.Abri bem as pernas e ele colocou. Que delícia!
Metia forte, e eu unhava suas costas.Ele pedia para parar de unhar e aí eu unhava mais.Parou de meter forte e me perguntou se eu gostava devagar...E eu sentia cada centímetro penetrar calmamente.Ele me olhava com aquela cara de safado e eu fechava os olhos de prazer.
Gozei em seu pau. Gozei gostoso. Minhas pernas tremeram.

Continua.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Fala que me ama!



Com a mão dentro de mim, em meio a tanto calor e vunerabilidade ele disse sussurrando no meu ouvido com aquela voz rouca que me atiçava:

-Fala que me ama

- Te amo - Eu disse com a voz trêmula de tesão
- Fala que você é minha! - Ele ordenou.
- Sou sua!
-Só minha.
-Só tua

Fiquei mole e trêmula, meus dedos do pé adormeceram.

Belo, foi sacanagem.





Ele morava a quarenta minutos de mim, isso de carro. De ônibus lotado, Rio 40º e em pé, parecia ser uma eternidade. Consegui um lugar para sentar naquele passaporte para o inferno, digo, ônibus. Mas, já começamos mal. Uma grávida entrou no ônibus e nenhum infeliz levantou para ela. "Vocês vão foder? Porque eu vou e quero chegar bonitinha, arrumadinha... “Levanta, moço, levanta, moço..." Eu pensei. Mas esse lance de dizer que pensamento positivo dá certo, dá certo é o caralho!
Era uma menina nova, grávida, cheia de exames. Aparentava estar cansada. Cadê o pai da criança? Não estava ali. Eu pensei:  sem camisinha não fodo! Não fodo!

Ele não parava de me ligar, eu tinha pego dois ônibus, não fazia a menor idéia da onde ia saltar e o trocador era gato. Eu pegava.
Fiz amizade com as pessoas ao meu lado, para saber onde eu ia saltar. E ele não parava de me ligar, era óbvio que eu ia foder, dar umazinha, tirar o atraso. Eu queria tudo perfeito, eu queria que ele me achasse bonita. Não tinha um sutiã que combinasse com a calcinha que eu queria ir porque me deixava gostosa. Então coloquei uma blusa tomara que caia - e como caiu -. Ele beijava mal. Muito mal. Sinceramente? O que eu tava fazendo ali? Querido, você não nasceu pra transar. Vira padre! Eu não estava nervosa, não estava, eu simplesmente não estava com tesão. E ele disse: "Relaxa..."  "Relaxar? Aprende a beijar que eu relaxo, porra!"
Até hoje me pergunto o que eu fui fazer naquela casa. Eu que tirei a minha roupa, não teve calor, não teve tesão. Foi frio. Eu torcia para ele gozar,eu torcia para alguém me ligar e eu dizer: "tenho que ir".
Ele me veio com um cd do Belo. Poxa cara, Belo? Belo não rola. Eu estava por cima e parei para assistir. Eu paralisei, estagnada, surpresa. Irritada. O que mais chegamos perto do tesão foi a TENSÃO que eu sentia. Entrei de cabelo seco, saí de cabelo molhado. O porteiro do condomínio devia pensar: "se deu bem!" Me dei bem porra nenhuma! Falando em porra, como demorava a gozar. Tomando banho? Quase acabamos com a caixa de água. E ele reclamou! Eu não acredito que ele reclamou. "Vamos acabar com a água". Quer uma cesta básica, porra?

Pra que isso tudo? Porque ele dizia gostar de mim. Depois me dispensou. E eu me senti como lixo. Ele fodia horrorosamente mal. Mas eu me senti como lixo. Contraditório, não? E quando todos seus amigos davam em cima de mim e eu negava, quando todos ficaram sabendo da nossa transa a vontade que eu tinha era de dizer: "Ele contou por completo ? Não gozei, ele transa mal."
E eu fiz. Fiz isso.

Na época eu sofri. Você me trocou por uma micareta e um carnaval. Várias bocetas sofreram, desesperançosas. Porque transar com ele não é dar. É dar sofrimento a uma boceta. Sabe?!
Depois desse bla bla todo... Hoje eu te dispenso. E nem se atreva a perguntar por que. “VOCÊ TRANSA MAL, SE TOCA!”
O que mais me irrita é que ele tem namorada. E eu, continuo fodendo gostoso e sozinha. Mas Belo, foi sacanagem.